Mente Iluminada – Dra. Jill Bolte Taylor
Escrito em 09/07/2008 por Gisele de Menezes
– De que tamanho nós somos?
– Qual é nossa importância?
– E, que diferença faz isso quando fazemos a passagem ou diante da morte como estamos acostumados a ouvir?
– Em que hemisfério do cérebro encontramos essas respostas?
Vamos até o hemisfério esquerdo, onde registramos muito bem nossas impressões externas.
– Sou do tamanho de um adulto médio, com mais ou menos peso e, dependendo de meu estado de espírito, fico um pouquinho maior ou menor. A sensação de corpo as vezes me causa engano, orgulho e seguidamente desconforto.
– Minha importância é proporcional a meus cursos e vivências, conquistas e vitórias, relacionamentos e lugares onde já fui. Este último, costumo registrar em fotos, o que aumenta minha importância.
– A diferença é que meu rito de passagem será de acordo com minhas conquistas e todos os presentes vivos poderão falar sobre isso. Enquanto lembrarem, o que poderá durar pouco, serei eterno.
Agora vamos ao hemisfério direito para responder as mesmas perguntas.
– Quando fecho os olhos e posso em silêncio sentir a brisa passar e o calor do Sol, não sei onde começo nem onde termino. A brisa me liga a algum lugar no infinito e o Sol me faz sentir o calor interno que parece a mesma coisa. É como o centro do Planeta chão que é tão quente quanto o centro de nossa Galáxia.
Continuando com os olhos fechados, se mergulho como os golfinhos no oceano, sinto-me envolvida pelo que tenho em grande quantidade dentro de mim. A água da vida. Se deito na relva e abro os olhos, ao lado uma joaninha passando despreocupada, me faz sentir parte do reino que se alimenta da Mãe Terra!
Ao dormir e me entregar ao desconhecido, despenco para o Grande Mistério da vida, onde tudo é escuridão e de onde posso me perceber como Luz.
– A importância é uma pergunta limitante e no hemisfério direito não existem limites, pois ali não sou um indivíduo separado de todo o resto.
– Quando chegar o momento da expansão, qualquer procedimento físico não terá importância, pois que a eternidade me aguarda no plano supra físico de onde vim como consciência.
As perguntas estão respondidas.
Partilho este pensamento de Kabir, para nossa reflexão. ” Encontra enquanto vives, é uma ilusão achar que na morte encontrarás algo. Se encontrares Agora, encontrou então. Se não, habitarás a cidade dos mortos.”
Que a grande Luz brilhe e que a Verdade nos permita olhar de frente para Ela!
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Comentários
Ao inicia o video, pensei que fosse daqueles que mostram a dor e o sofrimento de quem passou por um derrame e novos tratamentos. Mas fui “sentindo” a profundidade do assunto.Concluindo… minha alma chegou às lágrimas, talvez reminiscência de um tempo em que “somos um” com o Pai.
Maravilhoso esclarecimento! Até um leigo, se beneficiaria com a exposição dos fatos. Que Deus a abençoe por mostrar ao mundo a sua experiência com o Todo.
Gilda
02/08/2008
José Sarques // 2008-08-03 às 7:38
Esse relato de Jill Bolte Taylor me tocou profundamente. E tenho certeza que é através da meditação que podemos ter acesso ao lado direito do nosso cérebro, onde está a centelha divina. Como disse Jesus “O Reino de Deus está dentro de vós”.
José Sarques
05/08/2008
Comentar… agora eu não consigo, só consigo sentir, que Deus a abençõe e a ajude a “espalhar” esta experiência maravilhosa. Vamos ajudá-la a fazer isto, envie a alguém, conte pra alguém.
Maria Aurea
01/11/2008
Maravilhoso!!! Não tem como não se emocionar. Temos muito ainda que aprender e passar, mas é importante conhecer e difundir , quem sabe um dia a paz seja conquistada definitivamente.
Lyane
25/12/2008
Eu tive derrame/avc 03/03/2006, fonodiologo,fisioterapia,acunpuntura…estou bem melhor.
Deusa Maria Nunes Macario
14/03/2009
Oi Maria,
Que bom que você partilhou neste blog a sua experiência! Imagino que passar por isso pode mudar nossa percepção de vida e a vida como estamos vivendo nos dias de hoje, poderia ser realmente mudada. Se todos pudessem ter experiências fortes de vida, talvez tivéssemos um mundo mais ligado ao Divino.
Saúde!
Gisele de Menezes
24/04/2009
Fantástica a sensação de, em apenas 20 minutos, poder rir e chorar como criança…
Um riso inocente e um choro alegre. Um emoção única de sentir cada vez mais a experiência de deixar de lado o nosso lado esquerdo!
Mis uma vez…Parabéns e obrigado.
Muita Luz e Paz!
Marcus Vinicius
14/03/2010
A demonstraçaõ clara da dualidade na unidade.
claudio roberto carvalho
09/05/2010