Lidando com a morte em todos os momentos, temos a oportunidade de despertar para a vida e, quando lidamos com a vida, ficamos conscientes de que Temos Para Onde Ir.
Todos temos para onde ir e vamos sem grandes avisos. Já conhecemos muitas pessoas que foram da mesma forma como chegaram, de algum lugar para outro lugar.
Quando aqui chegamos não estamos conscientes de que chegamos, vivemos somente. Quando chegar o momento de irmos, por mais que não saibamos quando ou, por mais que não queiramos falar sobre, poderíamos estar pelo menos entendendo um pouco sobre a vida.
As vezes realizo que a vida parece não existir em um nível consciente. Vivemos cada momento porque estamos vivos e isto não tem a força para desencadear a consciência sobre a vida. Nossos olhos, desde que abriram neste plano físico, estão distraídos com uma infinidade de formas, luzes e cores.
São imagens reais ou irreais que se apresentam aos nossos olhos, tanto faz, entretanto seguimos olhando por toda a vida e isto nos incapacita para vermos aquele que olha. Não nos vemos. nAo nos enxergamos. Não podemos sequer ter compaixão por este que afoga-se no mundo lá fora.
O afogamento é a própria vida que conhecemos. O afogamento no irreal, no mundo que é finito e que nos causa um sofrimento existencial silencioso, mas constante, é a vida que vivemos sem saber que temos para onde ir, ou ainda, sem saber quem somos realmente.
Não nos damos e não nos daremos conta da preciosidade da vida até que as distrações lá fora sejam menores do que a relação que temos com o sagrado aqui dentro. Aquilo que não morre e é invisível aos nossos olhos carnais, terá de se fazer visível em algum momento.
Ainda que saibamos intelectualmente algo sobre a vida ou sobre nós mesmos, ainda que acreditemos que todos temos para onde ir, não realizamos a Paz que este saber pode nos trazer. Se seguimos com os dramas inacabáveis, as auto importâncias, a ganância, a indiferença e mais sofrimento, é porque realmente não sabemos que temos para onde ir.
Será o sofrimento o meio para o despertar?
Não é suficiente o que já sabemos?
Precisamos cada um passar por desentendimentos e nestas passagens causar ainda mais sofrimentos?
E se acessarmos Aqui e Agora o estado de verdadeira gratidão pela vida?
E se aprendermos a realmente meditar e pudermos sentir o corpo que nos envolve momentaneamente desde dentro?
Até lá!
Nos encontraremos em breve…
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